sábado, 21 de dezembro de 2013

6 meses

6 meses, 181 dias, 4.344 horas, 104.256 minutos, 6.255.360 segundos. Esse é tempo que completo de viagem hoje, e é uma data especial pois se trata exatamente da metade de tudo que aconteceu e ainda está por acontecer. Metade porque hoje ainda, trocamos nossas passagens para o dia 20 de junho de 2014, para testar os aeroportos brasileiros em plena copa e talvez chegar em um Brasil diferente do que deixamos.
Mas enfim, fazendo uma retrospectiva rápida, não consigo ainda definir se o saldo é positivo ou não, vou citar tudo que eu fiz de novo na minha e vida, e então, vocês podem tirar suas próprias conclusões. Vamos aos pontos:

Desde que cheguei dei a sorte de ficar com 3 acentos só para mim durante 12 horas de vôo
Tentei entrar no primeiro táxi pelo lado errado
No segundo também
Tomei todos os tipo de cerveja imagináveis
Descobri termos
Não entendi inglês
Não entendi de novo
No telefone é ainda pior
Achei que nunca ia achar um apartamento
Aluguei meu primeiro apartamento
Namorei a distância
Tive meu primeiro re-encontro romântico em um aeroporto
Morei sozinho
Morei com uma namorada
Joguei basquete com irlandeses
Joguei Futebol com irlandeses
Dancei tango com irlandesas
Fiz aulas de tango com uma argentina
Fui a um forró em um Pub irlandês e dancei
Aprendi a tocar violão
Toquei violão em um Pub lotado
Vi um panda
Tive o pior emprego do mundo
Desisti de um emprego (o pior do mundo) em 3 semanas
Fiquei desempregado
Fiz compras por catálogo
Comprei meu primeiro liquidificador
Fiz faxina (de verdade)
Aprendi a cozinhar bem
Fiz inúmeras entrevistas
Fui rejeitado em todas
Fui câmera men por uns dias
Dancei macarena em um karaoke
Estudei inglês
Fui suspenso
3 vezes
Briguei com o professor substituto
Algumas coisas nunca mudam
Andei de quase todos os meios de transporte
Me perdi
Me achei
Vi parques lindos
Vi a grama mais verde da minha vida
Vi a praia mais estranha da minha vida
Vi gente doida
Fiquei sabendo dos Knackers (adolescentes idiotas que atacam estrangeiros)
Sim, eles me atacaram (jogaram ovos)
Bebi
Bebi
Bebi
Vi meu primeiro dia terminar as 23:00
Vi (hoje) a noite chegar as 16:00
Tomei chuva
Muita chuva
Apreciei museus
Aprendi história
Senti a energia dos lugares
Viajei
Achei que ia morrer em um avião
Comi Snickers Versão sorvete
Descobri que minha cerveja favorita é a kilkenny
Descobri que a segunda é a Edinger
Descobri que nada se compara a uma bohemia bem gelada
Comi manteiga de amendoim
Quebrei o dedo
Fui atendido em casa as 5:30 da manhã por um médico Nigeriano
Utilizei o sistema público de saúde
Fiz atendimento a um senhor que desmaiou na minha frente no meio da rua
Chamei minha primeira ambulância
Tentaram nos roubar em um pub
Impedi nosso primeiro roubo em um pub
Terminei um namoro
Comecei de novo
Assisti um jogo das eliminatórias europeias
Vi Ibra ao vivo
Falcão Gárcia e o time do monaco passaram a 20cm de mim em Versalhes
Experimentei esportes irlandeses
Sou muito ruim
Conheci a França
Comi baguete e croissant
Descobri que sou viciado em queijo
Conheci a Holanda
aaaaah Holanda..
Conheci parte do Reino Unido
Descobri que eu sou muito brasileiro
Comprei roupas legais
Paguei a conta de um restaurante com moedas de 10 e 20 cents
Perdi a formatura da minha irmã
Resolvi fazer trabalho voluntário
Li 6 livros
Estudei de verdade
Fiz cursos completamente inúteis até agora
Valorizei minha profissão
Descobri que tenho amigos insubstituíveis
Dei risada
Ainda não chorei
Não desisti.

Para terminar, deixo um resumo visual para quem quiser ver, e vou escrever parte da letra da música que estou ouvindo no momento, para lembrar no futuro.


''Um menino caminha e caminhando chega no muro, e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está.
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença muda nossa vida e depois convida a rir ou chorar. Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá. O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar. Vamos todos numa linda passarela de uma aquarela que um dia enfim, descolorirá''

























PARABÉNS VOCÊ CHEGOU AO FIM KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Amsterdam, Amsterdão, Amsteamo !

Amsterdam é demais. (ponto)

Coffee shop e promiscuidade que nada. A cidade é simplesmente linda. Anéis de água entre as ruas lembram Veneza, a delicadeza das casas estreitas, construídas dessa maneira para que,outrora, se pagasse  menos impostos pelo tamanho da faixada é simplesmente um esplendor arquitetônico, além de uma energia sensacional, que transpira história e muito mais!
Diferente de Paris, a cidade não tem ''marcas registradas'', é preciso entende-la como todo, e sugar tudo que ela tem a oferecer. E olha, não é pouco.

Foto: Marina Barros
Nossa viagem ainda teve a presença ilustre/hilária de Mateus Kerr. Alegrador de dias alheios.
Pois bem, foram três dias intensos, nossa primeira impressão da cidade foi: Perfeita. Nossa segunda impressão foi: Assustadora. Simplesmente temos carros, motos, bicicletas, bondes (o famoso TRAM) e pedestres dividindo a rua, e tudo isso para quem recém chegou parece muito sem sentido!

Foto: Marina Barros


Obs: Por duas vezes eu pedi ticket para o ''trem'' e não para o ''tram'', além disso pedi para ''three'' days, o que deixou as conversas bem confusas. (o trem é o que faz viagens internacionais, tram é o bondinho que roda pela roda pela cidade, o qual nos apelidamos de Luas, inspirados no bonde da nossa Dublin).

Foto: Marina Barros

Primeiro dia, conhecer a cidade e botar as aulas de história em dia. Casa da Anne Frank. Lugar pesado, cheio de energia, emociante, passeio imperdível. Imaginar que ela viveu por anos naquele casebre onde mal se consegue subir os degraus, e, estar no mesmo lugar onde ela escrevia suas páginas é sensacional.
Galeria do Rock, Museu do queijo e museu das tulipas. É pouco tempo, e muita variedade, escolhemos esses três e não nos arrependemos.(Principalmente porque quase jantamos devido as amostras grátis no museu do queijo)

Foto: Marina Barros

Foto: Marina Barros

Bom, Amsterdam é uma cidade muito visual e tem uma tremenda variedade, por isso vou fazer deste um post mais fotográfico. (Também porque daqui pra frente vai ter bastante peitinho)
Nosso dia começou muito culto e maravilhoso, apreciando a belíssima arte de Van Gogh, pasmem, até eu que não aprecio quadros me embasbaquei com o tamanho, as cores e os sombreamentos precisos. Ah, pra quem não sabe, Van Gogh é esse carinha ai ó. (Sim, ele adorava um auto-retrato, antes de mutilar a própria orelha eu suponho)


Do culto ao... Enfim, Museu do Sexo é simplesmente hilário. Desde estátuas robôs masturbadores até quadros de bundas peidantes (Sim, tomei uma peidada na cara) e bancos de pênis, tudo vale a pena. Uma hora de muito risada.






Hein, quem não gostaria de ''levar um bolo'' destes? kkkkk
Meu humor me admira por vezes. CASO LEGAL: no facebook jaz uma foto de um banco grotesco em forma de pênis+escroto. Antes de ''tirar o retrato'' uma senhorinha estava descansando no mesmo. Ao indagá-la sobre o conforto do objeto ela carinhosamente respondeu que não era nada mal, apesar de ser o maior par de bolas que ela já tinha isto. Querida.
Longo  dia pele frente. Spaghetti de almoço (eram 15h). E, caminhada pelas lindas ruas. Até chegarmos no Ice Bar. Uma experiencia bem diferente e interessante. Estar a -10ºC bebericando Heinekken em copos de gelo, com esculturas, bancos e filme 3D, vestindo roupas de esquimó/astronauta é algo marcante. Mas isso tudo dura pouco, afinal, quem diabos vai ficar bebendo cerveja a -10ºC por muito tempo?


Depois disso, conseguimos a proeza de andar muito tempo. Decidir pegar um Tram, pegar o tram errado, voltar tudo que andamos e ter que descer EXATAMENTE no mesmo lugar de onde viemos (Ice bar) e andar (novamente) até o centro. Até ai tudo bem, a cidade é pequena. O problema foi quando resolvemos andar até o suposto bairro bohemio, Jordaan. Se tivesse-mo nós seguido os conselhos da Dona Marlene Kerr, avó da Marina, não teríamos jamais adentrado um bar vazio, por mais bonitinho que ele fosse. Simplesmente não tinha NADA para comer. Minto. Havia queijo e amendoim. Pedimos o queijo, e parecia que era o ultimo queijo do lugar inteiro. Desde então desconfiamos que tomamos posse do queijo que o rapaz atendente, que jogava pokemon no gameboy, utilizaria em um suculento sanduíche. Nossa teoria conclui que o sanduíche não foi degustado com recheio e que nossa presença, já não é mais bem vinda.
Depois de falhar miseravelmente na busca por um barzinho legal na quinta, o negócio foi deixar pra Sexta resolver. E a Madame Tussaus resolveu, que coisa sensacional aqueles bonecos, é inacreditável como são reais. Depois da metade,confundia-se bonecos com pessoas,  pessoas com bonecos, uma loucura. A coisa toda ficou muito confusa, e é até assustador olhar bem de perto. George Clooney que o diga. Mas o ''traseiro'' da J-lo, faz jus a fama.









Adeus centro, olá natureza. E como é bom caminhar em meio a mata.Principalmente quando se tem um objetivo, principalmente se esse objetivo forem panquecas deliciosas. Assim foi nossa caminhada pelo amsterdamse Bos, uma grande área verde mais afastada do caos da cidade. Após 6km de trilha, por um pequeno caminho através do rio, está situado um restaurante secreto especializado em panquecas, com aves exóticas, veadinhos e uma decoração ótima, foi o prêmio perfeito. Bacon, queijo, presunto, molhos. Todos felizes, certo? Errado! Po Mateus, pedir panqueca de nutella para o almoço, e ainda reclamar que ela é apenas uma ''massa com nutella por cima'' não da né!

Foto: Marina Barros

Foto: Marina Barros



Ultima parada, hostel?! É isso ai, quando chegamos la no primeiro dia, a atendente nos deu o quarto errado, o que ocasionou muita espera e estresse, o que, por sua vez, ocasionou bebidas gratuitas para os três. yei! Então, antes de sairmos fomos aproveitar nossa regalia no bar do hostel. La, descobrimos que as sextas acontece uma Happy Hour, onde a Pint de cerveja custava apenas 2,10 (Em Dublin custa quase sempre mais de 5). Não é preciso falar que foi la mesmo que ficamos, até umas onze e meia. E não estávamos sozinhos neste bar, não. Dividimos o bar com uma penca de alemães. Eram cinco famílias que viajam juntos a quinze anos. Cada um de nos ficou conversando com um grupo deles, até porque eram muitos. E a minha parte acabou com os Alemães ''stalkiando'' a minha casa, casa da minha vó e pontos que eu gosto de Pelotas através do Google Street View. Engraçado é que eles achavam que nos morávamos em fazendas e falávamos espanhol, pode?
Saindo dessa confusão toda, fomos para a ultima parada, Red Light Distric.
Vitrines, mulheres gostosas dentro, te chamando e  dançando de roupa íntima e sensual. (PONTO)
Depois dessa noite louca, voltamos para dormir uma hora e meia, voltar de madrugada para Eindhoven, e pegar nosso voo de volta para Dublin.


Para fechar, gostaria de dizer que Amsterdam possui sim uma enorme variedade de coisas a se fazer, mas que apenas caminhar as margens do Amstel ou passar pelas ruazinhas e pontes, já é uma experiência marcante. Outra coisa que aprendi, é que para qualquer lugar que formos, saber a história, saber os porquês e entender o lugar faz tudo ter sentido, e transforma a experiência em algo muito mais forte.


ULTIMO SUSTO: Nosso pouso foi uma desgraça, ficamos girando 360º no ar por alguns minutos em altíssima velocidade, o que foi ótimo para o enjoo. Depois, na descida em si, parecia que estávamos sem piloto, balançava tudo, não havia a menos estabilidade, por dois segundos achei que tinha chego a minha hora. Quando finalmente pousou, depois de baques e sustos, todos levantaram e aplaudiram. E quando os passageiros levantam e aplaudem é porque o cagaço foi grande.

Ah, pros curiosos. Não, a maconha não fez falta nenhuma, definitivamente, falta nenhuma. E não nenhum de nós entrou em nenhuma vitrine do Red Light District.

THE END

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Au revoir...


Ao continuarmos nos esbaldando em ''francesidades'', notem que não vou me ater aos detalhes turísticos, pois estes, podem ser desbravados com a vinda do leitor ou uma breve busca na rede. O foco deste texto são a pessoas, histórias e visões pessoais. 

DIA 3: O dia três começou como todos os dias deveriam começar: croissant, baguete, geléia e Versalhes! O lugar afastado de Paris é facílimo de se chegar, ainda mais quando se é espertinho e compra-se o ticket de metro mais barato (1,70 euros) utilizando-o ilegalmente na estação. Se a máquina nos deixou passar, qualquer problema apelaríamos para o famoso ''sou turista e só falo português''. E no trem uma grata surpresa, uma família formada por pai, mãe e filha, todos brasileiros, que nos acolheram até os portões de Versalhes com conversas divertidas, ar familiar e até guardaram lugar na fila para nós. E lembram que eu citei os portões um pouco mais a cima? não é qualquer portãozinho não.



Esse ai de cima, é o portão da rua, antes dele, é necessário comprar tickets para os jardins (o palácio é gratuito para estudantes da união européia). E na fila para adquirir os tais tickets, nós (família feliz inclusa), fomos surpreendidos com um ônibus dando ré, dois senhores descendo, estendendo uma faixa de proteção na entrada de um hotel, e exatamente na minha frente (sim, eu era o primeiro atrás da fita) começou a desembarcar o time do Monaco, que jogaria contra o PSG naquela noite (eu queria muito comprar ingresso, mas o preço era absurdamente absurdo). Enfim, foi tudo muito rápido, mas o Falcão Garcia passou a 30cm de mim e eu mandei um ''alô'' para o anãzinho parrudo e bom de bola. Sorte, é sempre bom contar com um pouquinho. Depois do ''lance'' (lance, futebol, piada...entenderam?), adentramos os portões e demos de cara com o palácio esplendoroso.


Sinceramente não achei nada demais lá dentro, mas deve ser por ainda estar sob efeito de outras coisas lindas em Paris, mas a conclusão que cheguei é que FRIO, o pessoal definitivamente não passava.


Agora a minha parte favorita, sendo um natureba de primeira linha, o verde sempre me atraiu mais que as criações humanas, mas os jardins de Versalhes conseguem juntar os dois em uma harmonia inexplicável. Ser inexplicável não é problema hoje em dia,  as fotos podem falar por nós.

Jardins Vistos de cima.

Papai passeando com seu bebê gordo

Marina andando a cavalo
É um ambiente de paz, sorvete e muitas possibilidades. Como os recursos financeiros não corroboram muito com a nossa estadia nos lugares, decidimos que iriamos escolher uma coisa divertida para fazer. Então depois de caminhar e apreciar as vistas, comer baguete e tomar sorvete, nossas opções se resumiam em 5:

- Bicicleta (já sabemos que com a Marina, é sempre uma aventura)
-Mini-carrinho (saudade de dirigir é fato)
-Ponêi (e porque não?)
-Remo (romântico)

E a escolha foi pular na água, e passar nossa meia horinha por 11 euros flutuando, remando, batendo em barcos alheios, tirando fotos e principalmente rindo. Bem, a Marina ria, enquanto eu suava esbaforido, após ter subestimado o tamanho do rio em forma de cruz, a ter usado toda a minha estamina para conseguir estacionar a tempo de não pagar por mais meia hora. Mas faz parte, na dúvida faça tudo que poder, entre histórias e estórias, fique com o ''HI''.



Trem de volta, dia cansativo, sente a frente da Torre, compre uma cerveja, espere o show de luzes, e lembre-se de tudo de novo quando estiver escrevendo no seu blog.





DIA 4: Quem disse que não se faz Paris em 3 dias estava equivocado, se faz, e se faz muito bem. Mas tínhamos o quarto dia ainda. Mesmo com mochilas pesadas saímos em busca de mais Paris. Mas antes, uma pequena anedota:
''Gabriel era um menino doce e inocente. Dormia um sono merecido quando foi brutalmente acordado, aos dizeres de que tinha de fazer o check-out. Meia hora estou descendo, clamou o pobre rapaz. E assim, começou a juntar seus trapos e preparar seu ultimo banho em terras francesas. Por motivos arquitetônicos, o banheiro possuía apenas chuveiro e nada mais, por isso, despir-se-ia o menino aos arredores do mesmo. Quando nu ele jazia, a camareira adentrou o quarto, enganada pelo atraso. Como um gato assustado ele pulou e gritou para dentro do banheiro, corado de vergonha. A camareira, pobre coitada, atirava ''Pardon e desólé'' para todos os lados. E assim, se sucedeu a trágica despedida, do que lugar que nos acolheu''. Como se já não bastasse o beliche.
Depois do causo, fomos a um restaurante típico, pequeno e inibido, do jeito que manda o manual. entrada, prato principal e sobremesa nos dão energia para o ultimo romantismo da semana, a ponte dos cadeados, que na mesma semana estava com sua estrutura em duvida devido ao numero de cadeados (ja vão ver o porque). Mas, como não temos nada que ver com isso, fomos colaborar com a destruição da ponte e a manutenção do nosso amor.





Depois disso, voltamos aos jardins de luxemburgo, tiramos aquela sonéca maravilhosa na grama com sombrinha, voltamos a beauvais (bivû kkk) e voamos de volta ao cinza de Dublin.

Ah, no dia 20 de setembro, uma familia de pai, mãe e três filhos pequenos, duas meninas e um menino se não me engano, estavam passando a nossa frente quando por coincidência exclamaram ''O DIA DO GAUCHO''. Imediatamente, por impulso repeti a frase erguendo o braço e complementando com um ''UHUL''. As crianças, de Santa Maria, deram risada assim como os pais e nós. E por isso, eu gostaria de terminar esse post dizendo que não importa ir no lugares badalados, ter dinheiro (ou não) ou qualquer coisa do tipo. Seja comendo um crepe, ouvindo um artista de rua ou simplesmente falando com alguém, o que fica são essas pequenas histórias, e que essas crianças cresçam e lembrem-se que a primeira vez que estiveram em Paris, havia um gauchinho engraçado, e que se perguntem o que eu estarei fazendo da vida, e que eu esteja fazendo o que estou tentando descrever: Aproveitando cada simplicidade que me é concedida, deixando todos os detalhes fazerem diferença. Au revoir.