sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Amsterdam, Amsterdão, Amsteamo !

Amsterdam é demais. (ponto)

Coffee shop e promiscuidade que nada. A cidade é simplesmente linda. Anéis de água entre as ruas lembram Veneza, a delicadeza das casas estreitas, construídas dessa maneira para que,outrora, se pagasse  menos impostos pelo tamanho da faixada é simplesmente um esplendor arquitetônico, além de uma energia sensacional, que transpira história e muito mais!
Diferente de Paris, a cidade não tem ''marcas registradas'', é preciso entende-la como todo, e sugar tudo que ela tem a oferecer. E olha, não é pouco.

Foto: Marina Barros
Nossa viagem ainda teve a presença ilustre/hilária de Mateus Kerr. Alegrador de dias alheios.
Pois bem, foram três dias intensos, nossa primeira impressão da cidade foi: Perfeita. Nossa segunda impressão foi: Assustadora. Simplesmente temos carros, motos, bicicletas, bondes (o famoso TRAM) e pedestres dividindo a rua, e tudo isso para quem recém chegou parece muito sem sentido!

Foto: Marina Barros


Obs: Por duas vezes eu pedi ticket para o ''trem'' e não para o ''tram'', além disso pedi para ''three'' days, o que deixou as conversas bem confusas. (o trem é o que faz viagens internacionais, tram é o bondinho que roda pela roda pela cidade, o qual nos apelidamos de Luas, inspirados no bonde da nossa Dublin).

Foto: Marina Barros

Primeiro dia, conhecer a cidade e botar as aulas de história em dia. Casa da Anne Frank. Lugar pesado, cheio de energia, emociante, passeio imperdível. Imaginar que ela viveu por anos naquele casebre onde mal se consegue subir os degraus, e, estar no mesmo lugar onde ela escrevia suas páginas é sensacional.
Galeria do Rock, Museu do queijo e museu das tulipas. É pouco tempo, e muita variedade, escolhemos esses três e não nos arrependemos.(Principalmente porque quase jantamos devido as amostras grátis no museu do queijo)

Foto: Marina Barros

Foto: Marina Barros

Bom, Amsterdam é uma cidade muito visual e tem uma tremenda variedade, por isso vou fazer deste um post mais fotográfico. (Também porque daqui pra frente vai ter bastante peitinho)
Nosso dia começou muito culto e maravilhoso, apreciando a belíssima arte de Van Gogh, pasmem, até eu que não aprecio quadros me embasbaquei com o tamanho, as cores e os sombreamentos precisos. Ah, pra quem não sabe, Van Gogh é esse carinha ai ó. (Sim, ele adorava um auto-retrato, antes de mutilar a própria orelha eu suponho)


Do culto ao... Enfim, Museu do Sexo é simplesmente hilário. Desde estátuas robôs masturbadores até quadros de bundas peidantes (Sim, tomei uma peidada na cara) e bancos de pênis, tudo vale a pena. Uma hora de muito risada.






Hein, quem não gostaria de ''levar um bolo'' destes? kkkkk
Meu humor me admira por vezes. CASO LEGAL: no facebook jaz uma foto de um banco grotesco em forma de pênis+escroto. Antes de ''tirar o retrato'' uma senhorinha estava descansando no mesmo. Ao indagá-la sobre o conforto do objeto ela carinhosamente respondeu que não era nada mal, apesar de ser o maior par de bolas que ela já tinha isto. Querida.
Longo  dia pele frente. Spaghetti de almoço (eram 15h). E, caminhada pelas lindas ruas. Até chegarmos no Ice Bar. Uma experiencia bem diferente e interessante. Estar a -10ºC bebericando Heinekken em copos de gelo, com esculturas, bancos e filme 3D, vestindo roupas de esquimó/astronauta é algo marcante. Mas isso tudo dura pouco, afinal, quem diabos vai ficar bebendo cerveja a -10ºC por muito tempo?


Depois disso, conseguimos a proeza de andar muito tempo. Decidir pegar um Tram, pegar o tram errado, voltar tudo que andamos e ter que descer EXATAMENTE no mesmo lugar de onde viemos (Ice bar) e andar (novamente) até o centro. Até ai tudo bem, a cidade é pequena. O problema foi quando resolvemos andar até o suposto bairro bohemio, Jordaan. Se tivesse-mo nós seguido os conselhos da Dona Marlene Kerr, avó da Marina, não teríamos jamais adentrado um bar vazio, por mais bonitinho que ele fosse. Simplesmente não tinha NADA para comer. Minto. Havia queijo e amendoim. Pedimos o queijo, e parecia que era o ultimo queijo do lugar inteiro. Desde então desconfiamos que tomamos posse do queijo que o rapaz atendente, que jogava pokemon no gameboy, utilizaria em um suculento sanduíche. Nossa teoria conclui que o sanduíche não foi degustado com recheio e que nossa presença, já não é mais bem vinda.
Depois de falhar miseravelmente na busca por um barzinho legal na quinta, o negócio foi deixar pra Sexta resolver. E a Madame Tussaus resolveu, que coisa sensacional aqueles bonecos, é inacreditável como são reais. Depois da metade,confundia-se bonecos com pessoas,  pessoas com bonecos, uma loucura. A coisa toda ficou muito confusa, e é até assustador olhar bem de perto. George Clooney que o diga. Mas o ''traseiro'' da J-lo, faz jus a fama.









Adeus centro, olá natureza. E como é bom caminhar em meio a mata.Principalmente quando se tem um objetivo, principalmente se esse objetivo forem panquecas deliciosas. Assim foi nossa caminhada pelo amsterdamse Bos, uma grande área verde mais afastada do caos da cidade. Após 6km de trilha, por um pequeno caminho através do rio, está situado um restaurante secreto especializado em panquecas, com aves exóticas, veadinhos e uma decoração ótima, foi o prêmio perfeito. Bacon, queijo, presunto, molhos. Todos felizes, certo? Errado! Po Mateus, pedir panqueca de nutella para o almoço, e ainda reclamar que ela é apenas uma ''massa com nutella por cima'' não da né!

Foto: Marina Barros

Foto: Marina Barros



Ultima parada, hostel?! É isso ai, quando chegamos la no primeiro dia, a atendente nos deu o quarto errado, o que ocasionou muita espera e estresse, o que, por sua vez, ocasionou bebidas gratuitas para os três. yei! Então, antes de sairmos fomos aproveitar nossa regalia no bar do hostel. La, descobrimos que as sextas acontece uma Happy Hour, onde a Pint de cerveja custava apenas 2,10 (Em Dublin custa quase sempre mais de 5). Não é preciso falar que foi la mesmo que ficamos, até umas onze e meia. E não estávamos sozinhos neste bar, não. Dividimos o bar com uma penca de alemães. Eram cinco famílias que viajam juntos a quinze anos. Cada um de nos ficou conversando com um grupo deles, até porque eram muitos. E a minha parte acabou com os Alemães ''stalkiando'' a minha casa, casa da minha vó e pontos que eu gosto de Pelotas através do Google Street View. Engraçado é que eles achavam que nos morávamos em fazendas e falávamos espanhol, pode?
Saindo dessa confusão toda, fomos para a ultima parada, Red Light Distric.
Vitrines, mulheres gostosas dentro, te chamando e  dançando de roupa íntima e sensual. (PONTO)
Depois dessa noite louca, voltamos para dormir uma hora e meia, voltar de madrugada para Eindhoven, e pegar nosso voo de volta para Dublin.


Para fechar, gostaria de dizer que Amsterdam possui sim uma enorme variedade de coisas a se fazer, mas que apenas caminhar as margens do Amstel ou passar pelas ruazinhas e pontes, já é uma experiência marcante. Outra coisa que aprendi, é que para qualquer lugar que formos, saber a história, saber os porquês e entender o lugar faz tudo ter sentido, e transforma a experiência em algo muito mais forte.


ULTIMO SUSTO: Nosso pouso foi uma desgraça, ficamos girando 360º no ar por alguns minutos em altíssima velocidade, o que foi ótimo para o enjoo. Depois, na descida em si, parecia que estávamos sem piloto, balançava tudo, não havia a menos estabilidade, por dois segundos achei que tinha chego a minha hora. Quando finalmente pousou, depois de baques e sustos, todos levantaram e aplaudiram. E quando os passageiros levantam e aplaudem é porque o cagaço foi grande.

Ah, pros curiosos. Não, a maconha não fez falta nenhuma, definitivamente, falta nenhuma. E não nenhum de nós entrou em nenhuma vitrine do Red Light District.

THE END

Um comentário:

  1. Ai fiquei com muita vontade de conhecer Amsterdam só pelos teus comentários!! Eu não fui quando fui a Europa, na próxima ida será um dos locais do roteiro ;)

    ResponderExcluir